Essa abstinência começou a me consumir, com as unhas rasgo minha pele traçando um caminho que me levaria até você. É longo, sangrento, suado, gozado. Minha boca tenta alcançar meu ombro e com dificuldade cravo os dentes arrancando um pedaço da minha própria carne e saboreando o meu gosto, o gosto que faz de mim sua comida favorita. Canibal, louca sigo me devorando. Uma paixão doentia pelo meu corpo toma o lugar da dor. Sim! Estou me comendo, literalmente consumindo aquilo que você mais deseja e que deixarei para você somente as entranhas, um resto de mim como caridade.
6 de Copas
Há 23 horas
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